FATOS RÁPIDOS
Em 2010, Ventura começou a desenvolver uma ideia de mistura entre a música erudita e a música popular, o que chamou de Contraponto. Todo o aprendizado da academia e da rua foi colocado de maneira horizontal e o resultado sonoro foi uma combinação até então improvável entre peças de universos aparentemente antagônicos. O artista sempre acreditou na complementaridade entre o erudito e o popular. Então, o Contraponto demonstrou e continua a expor toda esta crença em forma de música, apoiado na trajetória de João.
Em 2017, o artista encontrou Toquinho na noite lisboeta, e para a sorte dos dois, havia um piano no local. João tocou o seu Contraponto entre a Sonata ao Luar (L. V. Beethoven) e a Insensatez (Tom Jobim/Vinícius de Moraes), e quase que instantaneamente Toquinho o convidou para a turnê que faria em 2018, em Portugal. O resultado deste encontro foram duas excursões em Portugal e uma no Brasil.
Em 2018, o artista foi ao Tejo bar, em Lisboa, e quem estava no local era Madonna. Havia um piano e João resolveu tocar o Contraponto entre o Ne Me Quitte Pas (Jacques Brel) e a Fantasia-Improviso (F. Chopin). A Diva ficou encantada e o convidou para acompanhá-la ao Met Gala, em Nova Iorque, no mesmo ano. Para tanto, “M” encomendou dois Contrapontos a João. O primeiro deles com a canção Let it Be (Paul Mccartney), que João mesclou com a Ave Maria (C. Gounod); o outro, com a canção Hallellujah (L . Cohen), misturada a Pour Elise (L. V. Beethoven).